quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Jacareí disputa primeira etapa em Cosmópolis

Neste domingo dia primeiro de março tem inicio a temporada 2009 do campeonato Paulista de ciclismo bmx(ou bicicross como é popularmente conhecido).
Serão 8 etapas disputadas durante o ano e a prova de abertura será em Cosmópolis,os organizadores esperam uma grande presença de pilotos e seus respectivos clubes.
A equipe do Jacareí Bicicross Clube/Secretaria de Esportes(Carbonic Suplementos) estará participando do evento e ira disputar o titulo de bicampeã por clubes,em 2008 a entidade consegui o titulo (lembrando que em 2004 o JBC também subiu ao topo do podium).
Ainda em 2008 a equipe conquistou 4 titulos no individual com Letícia Pereira na feminino 15/16 anos,Paulo”Banana”Lisboa na experts 17/24 anos,
Renan”Bolinha”Gomes na novato 7/8anos e com Pedro”Pedrão”Andrade na cruser40/44 anos(Andrade que também é o técnico da equipe sagrou-se penta campeão da categoria de 2004 a 2008).
Os atletas Elber “Jack”Soares,Rafael”Limão”Lima,Jhonatan Silva o “Pão Doce” e Gustavo”Gula”Silva,também conquistaram ótimas colocações no ranking geral(Gustavo e Jhonatan foram vice campões nas categorias experts 9 anos e novatos 17 anos e mais,Elber foi terceiro na experts 17/24 anos e Lima o oitavo na cruiser 17/29 anos) e colaboram com suas pontuações para a conquista do titulo,além dos demais pilotos em diversas categorias que ficaram entre os 8 melhores do ranking geral se esforçaram ao maximo para que o clube fosse campeão em 2008
Esse ano,o clube terá cerca de 30 pilotos federados(muitos deles novatos) ,vem com o reforço de Mauro Aquino na Elite Men, contará com a experiência de Leandro de Paula, e disputará a competição na categoria equipe patrocinada(como CarbonicSuplementos).

domingo, 15 de fevereiro de 2009

São José dos Campos versus Downhill / Freeride

Já faz quase 3 anos (em abril fazemos 3 anos!) que mantenho o site XRides, uma das questões que me deixam mais inconformado, mais me motiva e ao mesmo tempo deixam todos nós de mão atadas são as que perguntam: "Por que diabos não temos local decente para prática de DH/FR em São José dos Campos?".

Aproveitei esse fim de semana chuvoso, minha dor de garganta, e o ódio de ter que passar mais um fim de semana sem fazer droga nenhuma, pra escrever sobre isso e responder de vez essa questão que acredito que não seja exclusividade de São José dos Campos.

Talvez isso, de algum modo, provoque alguma faísca naqueles que querem andar numa pista legal. Talvez isso desperte alguma compreensão naqueles que não conhecem o esporte que praticamos. Talvez eu termine esse texto com menos ódio de tudo isso, ou pior ainda, nada aconteça e continue tudo igual. Talvez tudo que eu vou dizer não seja compreendido por ninguém.

Vamos lá: "Por que São José dos Campos não possui um local decente para prática de DH/FR?

Vou listar abaixo e depois explicarei item a item:

  1. Porque se fala muito e se faz pouco;
  2. Porque uma pá ou enxada não fazem nada sozinhas;
  3. Porque apenas 2 ou 3 pessoas infelizmente não fazem a diferença;
  4. Porque a maioria dos bikers são muito educados;
  5. Porque empresários de forma geral (salvo alguns) apenas sugam o esporte;
  6. Porque não há investimento no esporte;
  7. Porque não há postura;
  8. Porque a sociedade não entende o esporte;
  9. Porque não há incentivo;
  10. Assim a lista não acaba com 9 itens... :P

Motivo 1: Porque se fala muito e se faz pouco.

É a velha história, falar menos e fazer mais. Uma pista não nasce sozinha. A força do pensamento não é capaz ainda de construir rampas, curvas e buracos. Desligue seu Playstation, Xbox, pare de assistir Faustão, pare de reclamar que não tem onde andar pelo msn ou em fóruns de bike. Tire sua bunda do sofá, chame a galera, junte algumas ferramentas, e cave. Cave muito.

Motivo 2: Porque uma pá ou enxada não fazem nada sozinhas.

Ferramentas são objetos inanimados. Não são vivos. Apenas cabo de madeira já foi vivo um dia, mas atenção...não é mais! Mesmo se fosse, ele não saberia o que fazer...

Segure firme a enxada ou pá e cave. Aliás já te dou uma dica: a melhor ferramenta para se construir pista é uma pá reta, ou o bobcat... mas nesse caso já estaria pedindo demais.

Junte os montes de terra e teste-os passando com a bike em cima seja lá que obstáculo for o que você estiver construindo. O fato de você estar começando a andar agora e blá, blá, blá não justifica a desculpa de que você não sabe construir rampas. Não sei de onde tiram que é obrigação dos veteranos construir pistas, a obrigação é de todo mundo.

Quando comecei a fazer as algumas pistas eu também não sabia andar e nem como devia ser uma rampa, uma curva. Enfie a enxada e faça o buraco, depois teste ficou bom? Ótimo. Não ficou? Veja o que fez errado e teste alguma solução. Se alguém reclamar do que você fez entregue a enxada para a pessoa e diga: "você que entende faça para nós...".

Motivo 3: Porque apenas 2 ou 3 pessoas infelizmente não fazem a diferença.

Vou tentar ser breve nesse, por experiência prória: sozinho você irá construir 2 ou 3 rampinhas no máximo. Quando estiverem prontas vão aparecer 100 bikers para andar, depois quando as rampas estiverem estragadas de tanto uso, com certeza você vai querer que todos ajudem a reformá-las, não mais que a obrigação de cada um. Porém todos os 100 bikers que apareceram vão ter algum compromisso nos finais de semana que você agitou para a reforma das rampas.

E adivinhe! quando as rampas estiverem arrumadas todos estarão liberados dos seus compromissos tão importantes!

Uma coisa que não entra na cabeça dos bikers é que, apesar de bike ser um esporte individual, dependemos muito da ajuda entre si. Infelizmente 2 ou 3 não farão a diferença no esporte. Lembre-se estou falando de um lugar decente para se andar...não de 3 rapinhas e 2 curvinhas no terreno baldio ao lado.

Motivo 4:Porque a maioria dos bikers são muito educados.

Educação. Educação é muito bom ter. Mas pra construir pistas você precisa esquecer isso que te ensinaram. Sim seja egoísta: cave antes dos outros, mais que os outros, faça rampas maiores que os outros, não peça "por favor" para empunhar uma enxada, apenas pegue e saia cavando. Cobre aquele que não ajuda. Muita educação atrapalha, fica um deixando para outro, é muita frescura, é simpatia demais.

Motivo 5: Porque empresários de forma geral (salvo alguns) apenas sugam o esporte

É o que sempre digo "lojistas e empresários parecem galinhas esperando que alguém bote o ovo para que elas nasçam". De vez em quando vejo algumas lojas e marcas agitarem alguma coisa, mas aqui na região nunca vi, exceto alguns eventos de XC que ainda assim a grande ajuda foi disponibilizar uma caramanhola de brinde para o primeiro lugar. Eu mesmo quando fazia XC já ganhei 3 revistas velhas numa corrida de enduro da Caloi...

Querem ganhar dinheiro nas nossas costas mas não provocam o mercado, querem que a gente o faça. Na hora de vender são os grandes "entendedores" mas na hora de fazer acontecer se recolhem e "são apenas mais um reprimido, humilde e sofrido biker que ama e tenta viver do esporte..." Me poupem, ou melhor poupem o esporte dessa falsa choramingação.

Motivo 6: Porque não há investimento no esporte.

Brasil é o país do futebol. Uma bola custa 15 reais. Qualquer coisa empilhada formam duas traves. No máximo você torce o pé.

Bike é transpote para comprar pão. Tente explicar porque sua bike custa 3 mil reais e a do supermercado 150. Tente achar um lugar perto para você usar todo o potencial da sua bike. Você no mínimo vai torcer o pé.

Entendeu? Qual vai vender mais?...Junte tudo isso com lojistas/empresas sangue-sugas que prejudicam ainda mais o mercado.

Junte também o próximo motivo.

Motivo 7: Porque não há postura.

O único jeito de um esporte crescer de verdade é o mesmo ser comercialmente viável.

E o nosso esporte por natureza dispensa o que as empresas mais exigem que é a postura, responsbilidade.

No nosso esporte é "legal" falar palavrões, fazer merda, se gabar como um idiota por ter quebrado o fêmur, sair se jogando feito um louco como se não houvesse uma técnica, e nem vou entrar no mérito do uso de drogas...

Imagine você, um empresário querendo investir uma grana alta em um piloto, mas esse só faz besteira, e nem ao menos sabe dar uma entrevista. Você investiria nele?

Não quero generalizar dizendo que todos são assim, como disse é natural do nosso esporte assumir uma postura mais relaxada, mais descolada, e isso é uma das coisas mais legais dele pois permite conhecer diversos tipos de pessoas. Mas essa é uma linha muito tênue, que muitos não sabem diferenciar. Muito menos quem nos assiste. E acabam tendo a visão errada e preconceituosa que descrevi no parágrafo acima.

Motivo 8: Porque a sociedade não entende o esporte.

Me desculpem, mas a coisa mais chata que tem é assistir uma corrida de Downhill. Não pelo o esporte em si, mas sim pelo formato que os eventos são realizados. Eu e mais alguns conhecidos que entendemos as regras e praticamos o esporte não gostamos de assistir. Imagine quem está tendo o contato com ele pela primeira vez que apenas vê uma parte muito pequena do evento e se quiser ver mais vai ter que se enfiar no meio do mato. No evento não há narração, não mostra o tempo dos pilotos que acabaram de realizar sua corida, e não sabe qual piloto está passando, o resultado é divulgado horas depois do fim da corrida.

Outra coisa é que nosso esporte possui um apelo visual muito forte, são bikes legais, roupas bacanas, atitudes radicais...Tudo isso chama atenção de muitas pessoas, muitas pessoas estranhas, curiosos e os famosos manos com seu "cigarrinho do capeta".

Tudo isso nos poucos locais públicos contruídos por bikers, ou seja não regularizados. Isso assusta quem mora na região, um bando de maloqueiros. Chamam a polícia, a prefeitura e destroem tudo que foi constrído pelos bikers para ptraticar esporte, não para fazer baderna...

Resumindo. A sociedade não entende o que fazemos. Quando é um evento regularizado esses são mal organizados. Quando são frutos da atitude de alguns pilotos somos julgados pelas más atitudes de curiosos e taxados de loucos e drogados.

Motivo 9: Porque não há incentivo.

Junte todos os motivos acima e conclua você mesmo. Os problemas superam o que temos de bom.

E o pior é que esses problemas existem em conseqüência do pensamento pequeno de muitos, muitos que só pensam neles mesmos, e nada fazem para o esporte.

Já ajudei bastante e posso ajudar mais. Porém só darei meu suor por uma causa organizada e com o compromisso de todos.

Fonte: www.xrides.com.br

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Rafting em São Luiz

Esse fim de semana fomos fazer rafting no Rio Paraibuna em São Luiz do Paraitinga com a CIA de Rafting como operadora da atividade de aventura. Os amigos joseenses Xandão, Pedrinho, Ratinho e Lilica foram conferir de perto as corredeiras e as belas paisagens. O clima estava perfeito para pratica do rafting, um belo dia enssolarado, muito calor com a água do rio bem refrescante. Foram umas 4 horas dentro do rio, passamos por diversas corredeiras e níveis de dificuldade, mas com equipamentos corretos e auxiliados por guias experientes a aventura foi totalmente segura e divertida.

Leticia Pereira chega até as semi-finais no Bicicross Américas


A biker Letícia Martins Pereira de 15 anos, disputou o Desafio Internacional de Bicicross,que foi uma das atrações do Verão Espetacular dentro do programa Esporte Espetacular que teve suas disputas mostradas ao vivo no ultimo domingo dia 8 de fevereiro,a prova foi realizada na cidade de Paulínia (região de Campinas).
Carca de 200 pilotos disputaram a prova sendo que no masculino havia a presença de atletas da Argentina,Chile,Colômbia e Venezuela.
Entre as garotas num total de 11 sendo todas brasileiras estava a jacareiense Letícia que disputou a prova pela primeira vez.
Infelizmente o dezempenho da atleta do Jacareí Bicicross Clube/Secretaria de Esportes e Recreação foi prejudicado devido a uma lesão que ela sofreu treinando antes da tomada de tempo.
Ao tentar fazer um salto Lê (como também é conhecida) colidiu com o obstáculo antes de completa-lo e com o impacto sofreu uma forte luxação no tornozelo esquerdo.
Prontamente atendida pela equipe medica que tentou de tudo para amenisar a dor,sem muito sucesso,mesmo assim ela participou da tomada de tempo que determina e escolha de raia e ficou com o sexto melhor tempo na casa dos 46 segundos.
No domingo Leticia fez uma excelente largada mas as fortes dores a impedirão de forçar as pedaladas mesmo assim ela ficou em quinto lugar numa bateria onde se classificaram as quatro primeiras.
Infelizmente fui prejudicada pela contusão acho que se não fosse por isso teria participado da final e feito um bom resultado.desabafa Letícia.
A prova feminina foi vencia por Mayara Perez de Sorocaba e no Masculino o Argentino Ramiro Marino foi o vencedor.
Letícia espera se recuperar logo pois ela e os outros pilotos do Jacareí Bicicross Clube (atuais Campeões Paulista) estream no dia primeiro de março na atapa de abertura do campeonato estadual que acontece em Cosmópolis.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Guia de Pranchas 2009




A revista Surfer Magazine publicou em seu site um guia completo com a maioria das marcas de pranchas importadas com link direto para o site dos shapers com detalhes das medidas e melhores performances.

Vale a pena conferir. Algumas marcas disponibilizam vendas para o Brasil.

Clique no link e confira.

http://www.surfermag.com/buyers-guide/surfboards/2009/shapers/ajw/surfboards-1.htm

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

2° Confronto AUS de Surf



O 2º Confronto AUS de Surf será realizado dia 14 de fevereiro a partir das 8:00h na Praia Grande e inaugura o calendário de competições em Ubatuba.

O evento no formato de Surf Treino contará com 03 categorias, Open masculino com o máximo de 24 inscritos, Open feminino com 16 e Junior com 24 atletas.

As inscrições poderão ser feitas na sede da Associação Ubatuba de Surf até dia 13 de fevereiro até as 12:00hs e têm o valor de R$ 30,00 para atletas filiados com apresentação de carteirinha e R$ 40,00 para não filiados.

O evento promete atrair muitos atletas pela ótima premiação que o evento estará oferecendo. Estarão em jogo prancha de surf, roupa de borracha, capa e kit. Participem!

Fonte: Site Ubatuba SUrfcam

INFORMAÇÔES:
Associação Ubatuba de Surf
Rua Conceição, 120 sala 16 Centro
Tel: 12 3833-2649 atendimento@aus.org.br

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Fábio Gouveia faz história em Noronha



Por João Carvalho

Na próxima semana, o Hang Loose Pro Contest continua sua história iniciada em 1986, na praia da Joaquina, em Florianópolis (SC). O campeonato comemora seu 23º aniversário na décima edição em Fernando de Noronha (PE).
O recordista absoluto de participação é o paraibano Fábio Gouveia, ausente apenas na prova que marcou a volta do Circuito Mundial de Surf Profissional ao Brasil em 1986, depois de três anos de ausência.
Em 1990, Fabinho se tornou o primeiro brasileiro a vencer uma etapa da ASP, quando o Hang Loose Pro Contest estreou na praia das Pitangueiras, Guarujá (SP). Hoje, aos 39 anos de idade, Fabinho competirá novamente junto com o filho Ian, 16 anos, como no ano passado.

A disputa pelos US$ 120 mil e 2.000 pontos do primeiro grande

Fabinho é recordista de participações no Hang Loose Pro Contest. Foto: Aleko Stergiou.
evento do WQS 2009, começa na segunda-feira e vai até domingo na Cacimba do Padre.

A vitória pode valer a liderança na corrida pelas 15 vagas para o ASP World Tour, a divisão de elite do esporte. Junto com o catarinense Teco Padaratz e o paulista Piu Pereira, Gouveia foi um dos pioneiros do Brasil a correr todo o Circuito Mundial a partir de 1989 e colecionou vários feitos inéditos durante a carreira.
Considerado o maior nome do surf brasileiro em todos os tempos no cenário internacional, ele tem sua história totalmente relacionada com a do Hang Loose Pro Contest. “É um campeonato especial e importante por ser um dos mais antigos do mundo. Especial por rolar em Noronha e ser um evento do meu patrocinador, só isso já basta”, destaca Fabinho.

Fonte: Site www.waves.com.br

Quebras e fraturas

Esse texto escrevi a um ano atrás, tinha acabado de operar o fêmur para retirada de uns parafusos e uma haste, consequência do meu primeiro Rally dos Sertões.
Agora sinto a mesma coisa, com os 2 braços imobilizados, aprendendo a viver denovo, tentando depender um pouco menos dos outros, principalmente da Maysa, minha namorada que tem dado um duro danado pra me ajudar a todo momento.
Fiz algumas modificações que estão entre parênteses.

“Esse tempo totalmente parado em casa me fez refletir muitas coisas, principalmente relacionado ao cross e a importância que esse esporte tem na minha vida.
Nunca consegui passar um ano inteiro sem me machucar, e isso prejudicou todos os campeonatos que participei. Mesmo assim tive alguns resultados legais no Supercross e no Arena (e em 2008 fui Campeão Brasileiro de Rally, mesmo correndo a última etapa com o ombro pendurado).
Isso nunca me incomodou muito porque sempre soube que o motocross/rally era só um hobby (por mais q me dediquei a isso mais do que qualquer outra coisa na vida) e que ganharia a vida de outra forma, sempre tendo o cross como uma diversão, assim como a bike e o surfe.



Todo piloto sabe, ao subir numa moto, que mais cedo ou mais tarde ele vai cair. Não sei se isso mostra que somos burros ou loucoa, mas com certeza demonstra o tamanho da paixão de cada um que acelera uma moto numa pista, e da dedicação e persistência necessárias para se dar bem.

No Brasil são poucos os pilotos que conseguem viver do esporte, é muito difícil, muito caro, e claro, muito arriscado. Por isso, a maioria conta suas histórias de tombos como troféus, e quase sempre com tom irônico. Mas alguns poucos sofrem com isso muito além da dor causada pelo tombo, como o Marronzinho, vice-campeão de motocross na MX1 e uma promessa pro supercross. Caiu na largada da primeira etapa e depois de 3 etapas ainda não voltou pra moto. (esse ano ele foi o Campeão Brasileiro de Motocross na MX1)



Bom, não sei muito bem porque to falando isso... acho que o mais importante do esporte na vida das pessoas não é o gosto da vitória, nem os benefícios pra saúde física e mental. A melhor coisa que eu aprendi nesses tantos anos de cross foi saber perder. Ganhar não é fácil, e exige muita dedicação, mas lidar com a vitória é facil, claro! Agora, lidar com a derrota, não é pra qualquer um, você tem que estar preparado pra isso, mesmo nas situações mais improváveis, na última volta, mais de 20 segundos de vantagem, e um retardatário te derruba (aconteceu comigo), ou a moto quebra... é difícil aceitar que perdeu quando já está com uma mão no troféu! Assim como é dificil parar tudo de uma hora pra outra por causa de uma fratura, todo o ritmo de treino, dieta planos… e de uma hora pra outra, sofá o dia inteiro!



Mas isso faz parte dos nossos esportes, para competidores ou esportistas de final de semana, sempre vai acontecer, então aproveitem ao máximo o horário de verão e radicalizem por mim! Agradeçam a cada dia que voltarem pra casa inteiros e não esqueçam que um péssimo dia de esporte é melhor que um ótimo dia de trabalho!”

GO HARD… OR GO HOME
Ramon Sacilotti

Skate no Banks de Guararema gravado com celular

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Shit Happens

Iria começar minha participação aqui escrevendo sobre o Dakar na Argentina, que acompanhamos de perto, mas agora está um pouco complicado, quebrei os 2 braços durante um treino de motocross em Caçapava e escrever é um desafio.


não é facil teclar assim, imagina para outras necessidades básicas...

Aproveito o espaço para pedir votos para a eleição do guidão de ouro 2008, estou concorrendo na categoria off road. Só de ter sido indicado ja foi uma grande honra, e estou na segunda colocação, então entrem la, votem e me ajudem a passar esse tempo de molho mais feliz.
http://www.revistadirtaction.com.br/paginas/vote_guidao_ouro_quinto.php

Abraços, Ramon Sacilotti

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Treinamento para o SURF



Notei que após algum tempo praticando o "carve" meu surf evoluiu. Não só pela linha mas também pelo exercício das pernas e a sintonia com o movimento da cintura e dos braços durante o rolê.

Vou compartilhar um video que publiquei no Youtube faz um tempo do carve board.




Trilha: If 60 was 90 - Jimmy Hendrix


Quem estiver afim de descer a ladeira ou saber mais sobre o esporte, envie um email.
Abraço
Rodrigo Roveri
rcroveri@gmail.com

Lixo na rede



Pescadores serão fiscais da natureza
em operação de coleta de lixo no mar

Iniciativa promoverá a sensibilização dos pescadores para a coleta de resíduos no mar


O módulo “Lixo na Rede”, do Projeto Marinas, ligado ao Projeto Ambiental Estratégico Onda Limpa, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA, será lançado na próxima segunda-feira, 02.02, às 14 horas, na Escola Municipal Doutor Esteves da Silva, localizada na Rua Jordão Homem da Costa, 02, no Centro de Ubatuba, Litoral Norte. A iniciativa conta com o apoio da Agência Ambiental Unificada de Ubatuba que reúne técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB e do Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais – DEPRN.

O objetivo da ação é sensibilizar e promover uma parceria com os pescadores locais para o recolhimento do lixo “pescado” pelas redes quando jogadas ao mar. A Petrobrás está analisando o projeto para estabelecer uma troca do lixo recolhido por um vale óleo diesel.

Os locais para desembarque dos resíduos serão na Ilha dos Pescadores, no Píer do Saco da Ribeira e no Píer de Itaguá.

Em cada local será instalado um ponto de pesagem, com balança suspensa. Os pescadores que aderirem ao passarão por uma capacitação para conhecerem a metodologia de trabalho e os fundamentos do projeto. A oficina será realizada pela CETESB e pela Associação Socioambientalista Somos Ubatuba – ASSU. A idéia é fornecer a cada embarcação 10 sacos reaproveitáveis de 100 litros cada, que serão fornecidos pela Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo – Fundação Florestal.

Para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, os resíduos plásticos presentes no mar são os responsáveis pela morte de um milhão de aves marinhas todos os anos. Esses resíduos, que incluem ainda vidros, metais e madeiras, segundo os próprios pescadores, serão recolhidos pelas embarcações cadastradas e destinados em contêineres específicos, disponibilizados pela Prefeitura de Ubatuba, município no qual será desenvolvida a fase piloto do projeto. Ficará a cargo da prefeitura realizar a coleta do material diariamente em cada um dos três pontos. Os resíduos serão encaminhados para o centro de triagem e reciclagem da prefeitura, localizado na praia da Maranduba.


Texto: Valéria Duarte
Fotografia: Agência Ambiental Unificada de Ubatuba

Colaboração: Rodrigo Roveri

Red Bull Rampage

O evento mais insano de Mountainbike Freeride aconteceu em outubro de 2008 e o DVD oficial do evento com toda competição,
chegará no Brasil em março de 2009 através da Video Action South América, representante da VAS Entertainment. Fique atento nas lojas de bike e nos sites especializados.

Hang Loose Pro em Noronha começa dia 9 de fevereiro


Foto: Aleko Stergiou


Por João Carvalho em 02/02/2009 13:01
Colaboração: Rodrigo Roveri


O campeonato mais tradicional da América do Sul comemora seu 23º aniversário e completa uma década no arquipélago de Fernando de Noronha (PE) neste ano.

O primeiro Hang Loose Pro Contest já marcou a história do esporte no país ao trazer o Circuito Mundial de volta ao Brasil em 1986 na praia da Joaquina, em Florianópolis (SC).

Depois, passou pelo Guarujá (SP), pelo litoral Sul de Pernambuco e no ano 2000 estreou no paraíso de Fernando de Noronha. Um total de 457 surfistas de 22 países já competiu na ilha e conheceu a beleza de um dos destinos turísticos mais procurados do planeta.

O palco principal é a Cacimba do Padre, emoldurada pelo Morro Dois Irmãos, que entre os dias 9 e 15 de fevereiro recebe o primeiro grande evento da temporada. O Hang Loose Pro Contest 2009 será o primeiro 5 estrelas de 2.000 pontos do WQS 2009 e a vitória pode valer a liderança neste início da corrida por 15 vagas no ASP World Tour.

No ano passado, o carioca Raoni Monteiro derrotou o norte-americano Gabe Kling na final que valia o desempate no número de títulos brasileiros e de surfistas estrangeiros na mais antiga galeria de campeões do continente Sul-americano.

O placar agora está 13 a 12 para o Brasil, pois foram realizadas duas edições no mesmo ano duas vezes. Os brasileiros sempre são maioria entre os inscritos, mas representantes de outros onze países já confirmaram participação para tentar igualar esta disputa especial neste ano.

Os australianos dominaram os primeiros pódios na Joaquina, com Tom Carroll sendo bicampeão em 1987 e 1988. Em 1990, o Hang Loose Pro Contest mudou para o Guarujá e o paraibano Fábio Gouveia, integrante da Equipe Hang Loose até hoje, conquistou a primeira vitória brasileira na história da ASP logo na estréia na praia das Pitangueiras.

Aí veio outro bicampeonato australiano de Nicky Wood em 1991 e 1992 e o Brasil ganhou seu segundo título em 1995, com o paranaense Peterson Rosa vencendo a etapa que marcou a despedida do Guarujá. Com a mudança para o Nordeste, o número de vitórias brasileiras aumentou.

Em Fernando de Noronha, foram quatro seguidas - Guilherme Herdy (RJ), Fábio Silva (CE), Victor Ribas (RJ) e Neco Padaratz (SC) - até o sul-africano Warwick Wright quebrar a hegemonia em 2004. No ano seguinte, o californiano Bobby Martinez, hoje top do ASP Tour, foi o vencedor e igualou o número de títulos estrangeiros e brasileiros.

Em 2006 o catarinense Jean da Silva recolocou o Brasil na frente, o espanhol Aritz Aranburu empatou o placar de novo em 2007, mas Raoni Monteiro recuperou a vantagem no ano passado.

Surfistas de 22 países - Desde que aportou no Arquipélago de Fernando de Noronha no ano 2000, já foram realizadas 662 baterias com quase maioria absoluta nos tubos da Cacimba do Padre. Só em 2001 as fases decisivas rolaram no lendário pico do Abras, numa região superprotegida pelo IBAMA.

Em 9 anos, um total de 457 surfistas diferentes de 22 países participou do Hang Loose Pro Contest na Ilha, sendo 265 do Brasil, incluindo cerca de 45 locais de Fernando de Noronha.

Entre os estrangeiros, o maior número veio dos Estados Unidos (49), que já decidiu três títulos contra o Brasil na Cacimba do Padre. Bobby Martinez ganhou a primeira final homem-a-homem da história do WQS em 2005, com uma nota 10 num tubão contra o cearense Dunga Neto.

No ano seguinte, o catarinense Jean da Silva deu o troco em cima do norte-americano Gabe Kling, que também foi vice-campeão em 2008 contra o carioca Raoni Monteiro na 13ª vitória verde-amarela no Hang Loose Pro Contest, contra 12 estrangeiras.

Recordes em Noronha – Em Fernando de Noronha, este placar é 6 x 3 para o Brasil e a expectativa é que aumente este ano. O primeiro campeão foi o niteroiense Guilherme Herdy, atleta que mais venceu baterias lá, saindo do mar em primeiro lugar em 19 das 31 vezes que competiu.

Já o baiano Wilson Nora foi quem mais vestiu a lycra de competição em Noronha, completando 33 baterias no ano passado. Os dois fazem parte de um seleto grupo de treze surfistas que participaram de todas as nove edições na Ilha.

Com patrocínio exclusivo da Hang Loose, a 10ª edição do Hang Loose Pro Contest em Fernando de Noronha conta com a importante parceria do Governo do Estado de Pernambuco (por intermédio da Empetur – Secretaria de Turismo), Administração de Fernando de Noronha, Projeto Tamar e Napali Supatech Ribstop. Co-patrocínio: Star Point, Central Surf, Overboard, Bleat, Hot Water, Sthill, KYW, WQSurf, Bali Surf Shop, Star Surf, Tchuk Jhones e Surfstore. O evento homologado pela ASP South America como terceira etapa do WQS, ainda conta com apoio da Federação Pernambucana de Surf, Associação Nordestina de Surf (ANS), Gráfica Formag's, Revista Fluir e Waves.Terra.

fonte: http://waves.terra.com.br/novo/layout4.asp?id=34930&sessao=27

Cacimba do Padre será palco das batalhas do campeonato. Foto: Aleko Stergiou.
valer a liderança neste início da corrida por 15 vagas no ASP World Tour.

Wayne Bartholomew vai sair da presidência da ASP




Após 10 anos como presidente da ASP Internacional, o australiano Wayne “Rabbit” Bartholomew, 54 anos, anunciou na quinta-feira, 28 de janeiro, que não irá se candidatar para mais um pleito no próximo mês de março, quando termina seu mandato a frente da principal entidade do surfe mundial.

“Depois de profunda consideração, decidi não buscar um quinto mandato como presidente da ASP”, afirmou Bartholomew. “Eu parto da ASP cheio de sentimentos positivos. Depois de 36 anos vivendo no esporte, esta decisão é de extrema importância para mim. Eu sinto que é o tempo certo e parto na plenitude da minha efetividade. Talvez, eu poderia dizer à altura da minha popularidade no mundo de surfe”.

Bartholomew foi uma figura central do surfe profissional durante mais de três décadas. Como um jovem australiano, o elegante goofy-footer fez chover sobre a cena internacional nos anos 70, faturando o título mundial na terceira edição do circuito, em 1978, quando o esporte ainda era comandado pela extinta IPS (International Professional Surfers), antes da criação da ASP (Association of Surfing Professionals) em 1986.

“Wayne foi o mais perfeito articulador e um embaixador para o esporte”, diz Richard Grellman, presidente do Conselho Administrativo da ASP. “Ele sempre representou com integridade e sinceridade a ASP. Ele é o visionário que reinventou a competição para transformá-la no Circuito dos Sonhos (Dream Tour). Graças a ele, nós hoje temos um circuito global nas melhores ondas do mundo, então lhe devemos uma montanha de obrigados”.

O verdadeiro “Rei de Coolangatta” competiu 12 anos como surfista profissional, conquistou o título mundial em 1978 e foi top-5 por 8 anos consecutivos. Nos 36 anos dedicados ao esporte, Bartholomew também colecionou os títulos mundiais nas categorias Master (1999) e Grand Master (2003) da ASP, por 11 anos foi representante dos surfistas na Diretiva da ASP, foi o representante regional da ASP na Austrália por 8 anos, viveu 4 anos como CEO/President e em março encerra uma década como Presidente da ASP Internacional.




“Todos meus papéis e especialmente meu tempo como presidente, foram uma experiência recompensadora para mim”, confessou Bartholomew. “Eu considero um privilégio e uma honra ter ocupado este cargo de grande responsabilidade e ter trabalhado ao lado de um grupo de indivíduos muito dedicados e talentosos”.

Bartholomew orquestrou a mudança do ASP World Tour de locais metropolitanos com ondas fracas e pequenas, para as melhores ondas do planeta, resultando no que hoje é chamado é Dream Tour, o Circuito dos Sonhos.

“Eu tenho uma profunda afinidade com o surfe profissional e minha viagem pessoal correu um curso paralelo com a evolução do esporte”, disse Bartholomew. “Isto me deixa com um sentimento de grande satisfação e estou confiante sobre o futuro do surfe profissional. Obrigado por me permitirem servir ao esporte na qualidade de Presidente de ASP por todos estes anos”.

No momento, a administração da ASP vai analisar o papel de Presidente para o futuro, bem como os candidatos potenciais para o cargo também. Embora a decisão da saída de Wayne Bartholomew certamente será muito sentida por tudo que ele já fez e pela pessoa que ele é.

“Assim que me falaram da decisão, eu voei direto para a casa dele para tentar convencê-lo a ficar”, conta Brodie Carr, CEO da ASP Internacional. “Porém, entendo a posição dele completamente e tenho que respeitar sua vontade. Com um olho no teclado e o outro na arrebentação, ele é a alma absoluta da ASP”.

“Rabbit viveu para os surfistas e sempre colocou o interesse deles/delas em primeiro lugar”, recorda Carr. “O conhecimento dele e sua memória sobre o esporte são impressionantes. Obrigado por tudo Rabbit, vamos sentir falta de você companheiro!”.

Tradução e adaptação do texto de Dave Prodan
Diretor de Mídia da ASP International

João Carvalho – Assessoria de Imprensa da ASP South America – joao@aspsouthamerica.com.br

QUIVER

Se você gosta guardar todas suas pranhcas e imagina ter um "quiver" daqui alguns anos, vai se inspirando nesse cara Donavon Frankenreiter. E se você já tem um quiver em casa envie sua foto para gente publicar.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Letícia Martins disputará o Bicicross Américas

A Jacareiense Letícia Martins Pereira estará em Paulínia neste final de semana, para disputar o Bicicross América, prova que pelo terceiro ano consecutivo terá suas emoções vistas ao vivo pela Rede Globo de televisão.
Em 2008 a competição teve uma prova feminina de exibição mas esse ano é oficial,e cerca de 20 pilotos estarão disputando o Bici Américas no feminino.
Campeã Paulista em 2008 na categoria 15/16 anos feminino e também por clubes,Letícia que pertence ao Jacareí Bicicross Clube/Secretaria de Esportes e Recreação correrá pela primeira vez a competição e usará de sua experiência para estar entre as finalistas da prova.
"Sei que não será fácil pois estarei disputando com meninas da categoria junior e elite mas estou empolgada e vou tentar fazer uma boa prova.declarou a atleta". Além das disputas entre as meninas o publico também ira acompanhar a prova do masculino que terá além de pilotos do Brasil,representantes da Argentina,Bolívia,Colômbia,Chile,Estados Unidos e Venezuela.
O ponto alto das disputas são os grandes saltos duplos da reta Pro onde as bikes e seus condutores chegam a atingir 5 metros de altura.
O bicicross Américas será transmitido ao vivo dentro do programa Esporte Espetacular que ira ao ar neste domingo dia 8 de fevereiro a partir das 9h 30 da manhã.